quarta-feira, 29 de julho de 2015

Voluntárias da Universal: juntas pelo mesmo objetivo

Voluntárias da Universal: juntas pelo mesmo objetivo

Mulheres da AMC e Godllywood se unem para levar palavra de fé e esperança aos familiares de detentos

Ainda é dia útil, com direito a trabalho, casa e família para cuidar e outras obrigações a serem cumpridas, mas nada disso é um impedimento. Incansavelmente, o grupo formado pelas voluntárias da Associação de Mulheres Cristãs (AMC), Projeto Raabe e Grupo Sara do Godllywood, todos grupos sociais ligados à Universal, se reúne a cada 15 dias e segue para a Praça Comandante Rafael Delgado Sobrinho, bem ao lado do Terminal Barra Funda, em São Paulo. O objetivo? Levar uma palavra de ânimo a mães e esposas que semanalmente se encontram no local para ir juntas em ônibus fretado aos presídios para visitar os familiares presos
Antes dessas mulheres partirem ao encontro dos entes queridos, as voluntárias entregam a elas livros com mensagens edificantes, como A Mulher V (da escritora Cristiane Cardoso), Bíblias, caixinha de promessas bíblicas, bombons, o jornal Folha Universal e até flores.
A empresária Ana Neres acompanha o grupo há dois anos e diz ter motivos de sobra para participar. “Assim como eu fui ajudada na Universal, para mim não tem preço ajudar o próximo. Vejo como um trabalho gratificante”, relata.
Mãe de duas filhas, uma de 20 e outra de 13 anos, Ana consegue entender a dor daquelas que estão ali e que, muitas vezes, enfrentam longas horas de viagem para visitar o filho que se encontra atrás das grades. “A maioria delas tem o semblante caído, bem sofrido, mas não desiste do familiar. Elas não perdem a esperança, ainda que o filho esteja preso há muitos anos.”
Para Patrícia Costa, presidente da Associação de Mulheres Cristãs (AMC), a iniciativa de se aproximar dessas mulheres é de grande importância.
“Quase todas são discriminadas socialmente por viverem a realidade de ter um parente preso. Esse trabalho tem o propósito de motivar e estimular as mulheres que ali estão a usar a fé, porque é por meio dessa fé que elas podem transformar a realidade das suas famílias. Costumo falar para elas que Deus trabalha em parceria e que Ele deseja ser o parceiro delas na reestruturação da família. Basta que elas busquem a esse Deus”, finaliza Patrícia.


A UNIVERSAL leva Gianni Albertoni  (modelo e apresentadora) na Fundação Casa.  

 Logo que brilhou o sol Rosana, com a equipe de voluntárias, se dirige à Fundação Parada de Taipas. Um lugar deserto, guardando quase sessenta internas que cometeram deslizes na sociedade.
Na idade de 14 a 21 anos ali elas permanecem, e dentro da rotina vão se socializando e se educando nas regras e leis a cumprir.
Chegando à quadra, um espaço cedido para o evento, elas aparecem sorrindo e cumprimentando o grupo da AMC que lhes espera.






 Inicialmente Rosana agradece aos responsáveis e funcionários, valoriza o trabalho desenvolvido pelo Pr. Geraldo Vilhena, da Igreja Universal, onde, semanalmente, com um grupo de apoio busca resgatar a ideia perdida,  e mostra, através da palavra de Deus, que há uma nova chance para  quando ficarem livres desse passado.
É feita uma oração de agradecimento e são convidadas a participar de um café da manhã preparado por todas as voluntárias.






























 No retorno, são presenteadas com um livro que fala do Pecado e Arrependimento, onde Rosana lê uma página e explica o significado de se perdoar. Dá o incentivo de uma nova chance e, ainda com todos os erros cometidos, Deus está pronto para recebê-las com o arrependimento. Todas atentamente dão ouvidos e acompanham cada palavra.






 Para surpresa das meninas a AMC leva um Kit de maquiagem para cada uma, e Gianni Albertoni  (modelo e apresentadora), com todo o brilho e luz, ensina como se maquiar. Todas muito atentas fazem uma roda ao seu lado e começa a aula.
Gianni com sorrisos e simpatia comenta cada detalhe e pinta as meninas de forma profissional, dando muitas dicas dos passos que se devem seguir. Elas, que também fazem alguns cursos profissionalizantes dentro da Fundação, dizem que foram privilegiadas com essa visita.
Sempre muito alegres, não deixam transparecer que, por trás de cada uma, já exista uma história marcante. Acreditamos que se existir nas instituições motivação, oportunidade de trabalho e educação seguramente muitas delas serão beneficiadas e, saindo, terão chance de um começo diferente: sem droga, sem roubos, sem homicídios.  É necessário que existam leis não só para a prisão, mas que existam, no mundo, sistemas de melhorias de condições para as classes sociais afinal, sempre estamos na esperança de um país em desenvolvimento, porém também com condições mais apropriadas e de visão para dignidade do próximo.
Nada justifica, mas tudo colabora. Com Deus, trabalho e educação muitos estariam protegidos e longe da força do mal.
Finalmente, Junior com seu violão anima  as meninas que cantam diversas músicas,  secular e gospel, que  fazem a alegria de todos.
















 Carlinda finaliza com uma oração, pedindo a Deus a sua misericórdia e determinando um novo coração na vida de cada uma delas.




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